PRODUTO ESTAÇÃO 3: Perspectivas da Cultura Digital.
Esse texto foi elaborado a partir da análise do mapa conceitual "Perspectivas da Cultura Digital, que pode ser visualizado por meio do seguinte link: http://eduticufal.blogspot.com.br/.
A cultura digital causa impactos jamais vistos anteriormente na história da humanidade. Adaptando-se para incluir-se no cotidiano das pessoas e proporcionar, dessa maneira, mudanças na sociedade, exige naturalmente, novas habilidades, comportamentos e consumo diferenciado das informações, sejam estas, nas relações comunicacionais, educacionais, familiares, comerciais ou de trabalho.
Essa realidade parte do principio que denota a existência de uma sociedade conectada, que cria um novo tipo de comunicação e de comunidade, promovendo dessa forma, a integração de diferentes tipos de cultura, até porque, um mundo conectado caracteriza-se pela convergência das TDIC, pela complexibilidade, a mobilidade digital (que promove fluxo de migração virtual e mobile learning) e principalmente pela explícita ubiquidade (encontra-se em todos os lugares). O momento favorece consequentemente, o contato com novas culturas, mudanças no paradigma da escola, da educação e da aprendizagem, que nesse caso acontece em todos os lugares (oferecendo maiores e melhores instrumentos).
Pensar em uma sociedade conectada é pensar na informação de maneira diferente...
O fato é que tudo o que ocorreu neste século, exige que sejamos mais flexíveis. Pois passamos do estágio em que se construía máquinas simples e de poucas possibilidades de acesso, para outro, onde se encontram inúmeros nativos digitais.
Essa perspectiva tem gerado crianças que entendem a tecnologia como um amigo/aliado, que participam do processamento paralelo de informações e aprendem a utilizar a mídia, antes mesmo de entrar na escola.
Por serem da geração de jogos online, em muitas das vezes se alfabetizam durante a utilização diária e informal dos recursos digitais. Mas consequentemente perdem a privacidade, quase completamente, muito cedo. As mesmas possuem uma identidade, com tendências universais, que está ligada a grupos sociais online. O fato é que, atualmente não se distingue com clareza o real e o virtual.
Para que o uso dos instrumentos midiáticos ocorra de maneira produtiva, segura e crítica, é preciso que existam orientações da escola, da família e da comunidade. As crianças exigem uma nova postura educacional. Pois estão cada dia mais familiarizadas com a linguagem iconográfica e multididática.
É necessário que se faça a todo o momento comparações entre os universos real e virtual, as influências geracionais na escola e no ambiente externo, e o que caracteriza-se como digital e analógico, até porque, a união de recursos distintos em função de um mesmo propósito, oferecerá melhores resultados.
É importante ressaltar, que a mídia leva em consideração a realidade de vida e os interesses de seus usuários. Essa é a explicação para evolução tecnológica. Nesse sentido, as instituições de ensino teriam maior êxito, se partilhassem desses mesmos princípios. É o momento de adaptar os paradigmas educacionais à realidade atual, proporcionando mudanças nos fatores pedagógicos, na gestão e na organização do tempo, garantindo a autonomia do educando, durante a busca pelo conhecimento.
O “LOGO”, por exemplo, foi o precursor do uso do computador na escola, tendo como base teórica o “construtivismo”. Com ele, se especula mudanças no cérebro humano, possibilitando ampliação das funções e habilidades psicológicas, novas metáforas e novas categorias cognitivas.
As perspectivas da cultura digital abrangem, sobretudo, novos olhares e geram diversas configurações de comportamento e valores na sociedade contemporânea, questionando o papel da escola e tornando a aprendizagem significativa.
Algumas ações governamentais como: UCA, Tabletas para educar e OLPC, compreendem que a inclusão digital pode ser útil na mediação da aprendizagem e por este motivo a buscam, mas ainda assim, encontram divergências entre escolas públicas e privadas.
Contudo, para que as ações possam ser eficientes, é necessário que exista formação para professores e gestores, que ainda não incorporaram completamente a tecnologia e são considerados como imigrantes digitais.
E você, Está preparado para a nova realidade? Está útilizando de maneira produtiva as TDIC?
Esperamos que o post tenha te feito refletir! Se curtiu, comenta abaixo!
Até qualquer hora!
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